sexta-feira, 24 de agosto de 2007

TURMA DE RP - ASSESSORIA À IMPRENSA

Olá, turmas de RP - manhã e noite!

De modo geral, fiquei bastante satisfeita com os resultados e retornos dados por todos os alunos de ambas as turmas manhã e noite em relação à primeira atividade aqui no blogguer e à mostra que fizemos em sala. Pudemos conhecer na prática o que as empresas dos mais variados setores estão fazendo em termos de comunicação. Atividades já foram todas comentadas no blogguer.

Agora vamos avançar mais um pouco. E atenção às regras, ok?

Como vimos até aqui, a Comunicação dentro das empresas tem acontecido de maneiras diferentes, em graus diferentes. Algumas adotam uma ação mais estratégica, já incluindo peças e ações nas áreas visual, institucional, mercadológica, inclusive na área de assessoria à imprensa. Outras ainda fazem serviços esporádicos, contratação para circunstâncias específicas, sem um planejamento integrado, por isso ainda disperdiçam muitos esforços e recursos, deixando de obter resultados mais duradouros e abrangentes.

Daí a importância de conhecermos as áreas da comunicação, para sabermos criar ações e peças adequadas dentro de nossas empresas, como comunicadores que encontram nestas estratégias soluções para problemas internos ou externos na organização.

Só assim, a comunicação, com soluções inteligentes, integradas, passará a produzir os frutos necessários para ganhar credibilidade junto a seus públicos, junto aos empregadores e também junto à sociedade, avançando para uma posição estratégica dentro das empresas.

É por esta razão que venho pedir a todos os alunos mais uma pesquisa de campo, para iniciarmos os estudos em relação à Assessoria à imprensa.

Atividades:

Você deverá fazer as duas atividades abaixo e postar aqui no blogguer para ampliar conhecimentos de toda sua turma. Atividades propostas para estudo no blogguer:

1) Com base na leitura do livro De cara com a mídia, de Francisco Viana, que foi tema de nosso seminário em agosto, entreviste um assessor à imprensa de uma empresa turística e traga informações sobre: O que é o setor de assessoria à imprensa, como funciona, e quais seus objetivos? Como é mantido o relacionamento com os jornalistas? Quais veículos se prioriza? Porquê? Quais têm sido os resultados? Cuidados que se tem que tomar? Quais têm sido as peças e ações utilizadas pela assessoria à imprensa na sua rotina diária? Fazem clipping? Realizam midiatraining? Têm mailling especializado, envio release? De quanto em quanto tempo? Em que casos? O que a empresa ganha com as ações da área? Qual o impacto e relacionamento da Assessoria à imprensa com diretoria e público interno? Cite um caso ou evento de sucesso sobre a empresa, onde a assessoria à imprensa teve ou tem tido papel relevante. Não esqueça de dar nome completo do assessor, nome da empresa e também contatos, para fazermos divulgação a todos, certo? Mínimo 20 linhas. Valor 2,5.

2) Visite pelo menos 4 sites de empresas que realizam assessoria à imprensa pela internet. Descreva-as, revelando qual tem sido a estratégia no site para envio de informações ao jornalista: fazem menu com releases? Postam boletins ou jornais no ambiente on line? Cadastram para envio de newsletteres? Qual a periodicidade? Analise e descreva a qualidade das informações disponibilizadas via newsletteres na sua opinião (qualidade gráfica da peça, qualidade da organização dos conteúdos por seções ou colunas, qualidade das informações apresentadas, periodicidade, conforme critérios de noticiabilidade) ? Mínimo 20 linhas. Valor 2,5.

Atividades no blogguer são opcionais:

Os alunos deverão realizar as propostas no blog, conforme prorrogado em sala de aula, até 12/09 (impreterivelmente).

Os alunos só serão avaliados se fizerem sua identificação do modo indicado: nome completo, curso/turno. Ao postar, se dispõem e autorizam automaticamente a receber comentários via blog público, aberto a todos, para ampliar nossa aprendizagem.

Caso desejem entregar na versão impressa, deverão respeitar a mesma data (05/09), em sala de aula, direto pra professora, também individual.

Critérios de avaliação:

Português correto (acentuação, crase, concordância, uso de preposições, conjunções, frases com sentido lógico claro), boa estrutura do texto com início, meio e fim, credibilidade e originalidade do conteúdo, completude da resposta em relação ao que se pede, riqueza de dados expostos para aprendizagem de toda a turma.

TURMA DE TURISMO - ASSESSORIA À IMPRENSA

Olá, turma. Fiquei muito feliz com a mostra que fizemos.

Pudemos conhecer na prática o que as empresas turísticas estão fazendo.
Vou comentar a primeira atividade até domingo, ok?

Agora vamos avançar mais um pouco.

Como vimos até aqui, a Comunicação dentro das empresas turísticas tem acontecido de maneiras diferentes, em graus diferentes. Algumas adotam uma ação mais estratégica, já incluindo as assessorias à imprensa. Outras ainda fazem serviços esporádicos, contratação para circunstâncias específicas, sem um planejamento integrado, por isso ainda disperdiçam muitos esforços e recursos, deixando de obter resultados mais duradouros e abrangentes. Daí a importância de conhecermos as áreas da comunicação, para sabermos demandar ações e peças adequadas dentro de nossas empresas, como turismólogos que fazem a diferença. Só assim, o turismo em Minas Gerais, ganhará cada dia mais o "driver" necessário para ocupar o espaço que lhe é de direito no Brasil, quiçá no mundo, certo?

É por esta razão que venho pedir a todos os alunos mais uma pesquisa de campo, para iniciarmos os estudos em relação à Assessoria à imprensa. Você poderá escolher uma das opções abaixo e postar comentário aqui no blogguer para ampliar conhecimentos de toda sua turma.


Atividades propostas para estudo no blogguer

1) Com base na leitura do livro De cara com a mídia, de Francisco Viana, que será tema de nosso seminário nos dias 05/09/07 e 12/09/07, bem como conteúdo da nossa prova no dia 19/09, entreviste um assessor á imprensa de uma empresa turística e traga informações sobre: O que é o setor de assessoria à imprensa, como funciona, e quais seus objetivos? Como é mantido o relacionamento com os jornalistas? Quais veículos se prioriza? Porquê? Quais têm sido os resultados? Cuidados que se tem que tomar? O que a empresa ganha com as ações da área? Cite um caso ou evento de sucesso sobre a empresa, onde a assessoria à imprensa teve ou tem tido papel relevante. Não esqueça de dar nome completo do assessori, nome da empresa e também contatos, para fazermos divulgação a todos, certo? Mínimo 20 linhas.

2) Entre em pelo menos quatro sites de diferentes tipos de veículos de comunicação de massa,(um impresso, um televisivo, um radiofônico, um digital) como Tv Globo, Tv Bandeirantes, Tv Record, Tv Futura, Tv Alterosa, Jornal Estado de Minas, Hoje em Dia, Tempo, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Rádio Brás, Agência de Notícias REuters, Rádio CBN, REvista VEja, Revista Isto é, Revista Sagarana, Sites de turismo(ABBTur e outros), Ministério do Turismo, etc. Pesquise tipos de matérias na área de turismo, valores que estão sendo cobrados no comercial, formas, custos e tipos diferentes de se anunciar (anúncio, merchandising, apoio, parceria, banner, pop up, páginas inteiras, etc). Relate o que descobriu, o que percebeu, o que achou interessante, sites que disponibilizam preços, veículos que não entram nesta questão. Mínimo 20 linhas.

Estas atividades são opcionais:
Os alunos que realizarem uma ou outra destas propostas no blog estarão concorrendo a 2 pontos em cada uma delas, já referentes à avaliação que será realizada no dia 19/09. Só serão avaliados os alunos que fizerem sua correta identificação: nome completo,turma e turno.

Ao postar seu comentário, o aluno automaticamente se dispõe e autoriza a postagem de comentários e críticas da professora, via blog público, aberto a todos, para ampliar nossa aprendizagem. Valor de cada atividade se postadas até 06 de setembro (2 pontos).

Alunos que não postarem atividades neste ambiente, farão a prova normalmente, concorrendo ao valor integral, previstos no cronograma.


Critérios de avaliação:
português correto (acentuação, crase, concordância, uso de preposições, conjunções, frases com sentido lógico claro), boa estrutura do texto com início, meio e fim, credibilidade e originalidade do conteúdo, completude da resposta em relação ao que se pede, riqueza de dados expostos para aprendizagem de toda a turma.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

TREPT - SÍNTESE CONTEÚDO AULA 23/08


  • O mercado de trabalho em audiovisual

    Visão do mercado atual de Tv
    - Tv aberta;
    - Tv paga;
    - Tv pública;
    - Vídeo;
    - Filme;
    - Tv digital

    Funções do jornalista em Televisão
    Apurador
    Produtor
    Repórter
    Editor de textos
    Editor de imagens em algumas emissoras
    Chefe de reportagem
    Editor Chefe
    Editor Executivo
    Diretor de Jornalismo
    Apresentador

    Redator
    Narrador ou Locutor
    Roteirista
    Diretor de cena
    Diretor de fotografia
    Diretor geral
    Produção Executiva
    Cenógrafo

    Estrutura da televisão:
    - parte técnica
    . estúdios
    . Switer ou sala de corte
    . sala de controle transmissões (ao vivo, satélite, local)
    . ilhas de edição linear
    . ilhas de edição digital
    . unidades de externa
    - núcleos de produção
    . Programação (controle de grade)
    . comercial
    . .programas da emissora
    . programas independentes
    . CEDOC ou FITOTECA
    . Setor de criação e artes

    - Redação de jornalismo
    § sala de rádio escuta
    § apuração
    § produção
    § chefias de reportagem
    § editor-chefe
    § editores de textos
    § fechamento do jornal

    Passo a passo para produção de um material audiovisual

    Pré- Produção
    F Apuração pesquisa
    F Relatório de apuração
    F Reunião de pauta para definição notícia/formato
    o (critérios de noticiabilidade: o que publicar)
    § Nota seca
    § Nota coberta
    § Stand up (seco, derivado ou com entrevistado)
    § Reportagem
    § Matéria
    § Entrevista de Estúdio
    § Flash
    § Arte
    F Produção das pautas
    o Cabeçalho
    § Assunto
    § Formato que deverá ser feito
    § Repórter responsável/equipe
    § Data
    o Resumo da apuração:
    § o que é a notícia?
    § Recomendações: o que deve ser feito
    o Marcações feitas
    § Entrevistado, nome completo, horário e local (telefones para contato)
    o Imagens disponíveis
    § Arquivo de CEDOC, terceiros, artes.

    Produção

    F Gravação externa - repórter
    o Apuração in loco
    o Captação de imagens informativas
    o Entrevistas (sonoras ou povo-fala)
    o Elaboração de estrutura da matéria (espelho ou script)
    o Elaboração do texto off (contar a história)
    o Gravação passagem (quando necessário)
    o Mapeamento e identificação das fitas brutas

    Pós- produção

    F Aprovação do off com editor de textos
    o Decupagem das fitas brutas (gravadas) para checagem imagens
    o Gravação do off pelo repórter, narrador ou editor
    F Edição
    o Linear ou não linear/digital (editor de imagens)
    § Montagem do esqueleto (estrutura da história a ser contada)
    · Colagem dos off, sonoras, passagem, conforme script do repórter/editor de textos
    · Corte seco ou efeito fusão
    · Frame White nos cortes das sonoras
    § Cobertura dos offs com imagens
    o Inclusão de artes e efeitos
    § Som ambiente
    § Arte visual parada
    § Arte visual educativa/interativa
    § Recurso de distorção de voz (Voz de pato)
    · Proteção à fonte
    § Recurso de distorção de imagem (quadriculado, reticulado)
    · Proteção a menores
    o Sonorização
    § Inclusão de bgs (back grounds ou músicas temáticas)
    · O ritmo
    · O tema
    · Matérias comportamentais
    o Créditos
    § Inclusão nome/sobrenome do cinegrafista
    § Inclusão dos nome/sobrenome + cargo entrevistados
    § Inclusão do nome/sobrenome + cargo ou localidade do repórter
    § Inclusão do nome/sobrenome editores em casos de matérias especiais.

    o Finalização da matéria
    § Saída do computador para fita editada
    § Fita Máster (arquivar matéria editada)

    Fechando um programa
    Ø Espelho
    Ø Roteiro ou Script
    Ø A lauda de tv
    o Contagem de tempo
    o Créditos
    o A cabeça e a nota pé (ou nota retorno)
    Ø Cabeça - Ancoragem ou apresentação
    o AO VIVO
    o GRAVADAS
    § CENÁRIO PROGRAMA
    § CENÁRIO CROMAQUI
    § CENÁRIO NATURAL
    § CENÁRIO TEMÁTICO

    Montagem do Script ou Roteiro do programa
    § Preparação da lauda do material produzido
    o Cabeçalho correto, conforme espelho do programa (ed.chefe)
    o Créditos conforme estrutura da matéria (lado esquerdo)
    o Cabeça para apresentador chamar o material produzido
    o Tempo final do vt (TVT)
    o Deixa: “ ... fala ou forma como acaba o videotape produzido”.

    Exibição ou transmissão
    § Ao vivo (stand ups, entrevistas, cabeças do apresentador)
    § Gravada (escalada, matérias, reportagens, notas cobertas, passagens de bloco)

    Prática individual:
    Ø Produção de pauta
    Ø Produção de texto para diferentes formatos de telejornalismo
    o NOTA SECA
    o STAND UP

    Aprofunde o conteúdo lendo: Jornalismo Diante das Câmeras – de Ivor Yorke.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

GRAMÁTICA!!

Como escrever é algo fundamental na vida de qualquer um, aqui está aberto um tópico para que todos os alunos com dúvidas sobre gramática, postem seus comentários e possam ter, dos próprios colegas, uma "aulinha" virtual. Passarei sempre por aqui, para sanar dúvidas.
Agora, lembrem-se: só publiquem o que têm certeza! Vamos fazer bonito, pesquisando respostas antes, certo?
Espero que dê ibope. Comecem pela questão da crase, por exemplo, que é dúvida em muitos textos, e já foi tema em comentários anteriores. Que tal?
Com carinho,
Bia

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

FILMOTECA MINEIRA - EBA/UFMG E CRAV/BH

ESPAÇOS PÚBLICOS QUE PRECISAM SER CONHECIDOS!
Projeto desenvolvido pela Escola de Belas Artes da UFMG e pelo Centro de Referência Áudiovisual de Belo Horizonte utiliza tecnologia do DVD para viabilizar a criação da Filmoteca Mineira.

Uma cinemateca seria o local próprio para a conservação do material que compõe uma parte da história do cinema. Ali são guardadas as cópias originais dos filmes e os documentos a eles relacionados, como os roteiros originais. Já uma filmoteca busca trazer ao alcance do público esse tipo de material, antes restrito a alguns poucos pesquisadores.

É na transição entre esses dois modelos que se encontra o projeto de criação da Filmoteca Mineira, uma parceria da Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG com o Centro de Referência Áudiovisual (CRAV) de Belo Horizonte.“Muitas das cópias de filmes que temos aqui são com certeza as únicas que existem em todo o mundo. Principalmente no que se refere ao cinema mineiro, não há acervo como nosso”, afirma o coordenador do projeto, Luiz Nazario, professor do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema (FTC) da EBA.

Porém, a maioria das cópias já é bastante antiga e a película de cinema se desgasta naturalmente a cada exibição. “Para garantir a preservação, apenas alguns pesquisadores tinham acesso ao material do acervo”, conta o professor.Foi com a difusão do DVD que se esboçou a possibilidade de montar uma filmoteca virtual. Utilizando discos digitais seria possível fazer cópias acessíveis ao público, sem perda de qualidade de imagem ou perigo de desgaste do material original.

Outro obstáculo vencido foi a diversidade de formatos em que se encontravam os filmes. “Havia cópias em película, em fitas Betacam, VHS, super-8 e em outros formatos. O DVD permitiu que se adequasse tudo a um só tipo de mídia e possibilitou a montagem de uma sala para reprodução”, explica Luiz Nazario.Devido ao grande acervo disponível, a criação da Filmoteca se concentrou na produção de 10 DVDs com amostras significativas das principais categorias do acervo. O CRAV produziu quatro discos. O primeiro inclui o filme brasileiro mais antigo ainda disponível, o curta-metragem Reminiscências, do mineiro Aristides Junqueira, além de 10 animações sobre Belo Horizonte nos dias de hoje. Os outros três formam a série Memória e Cinema, composta por nove curta-metragens que resgatam a história do cinema mineiro.Os outros seis DVDs foram produzidos pela própria Belas Artes. Entre eles está o único longa metragem da coleção, o filme Canção da Primavera, lançado em 1932 por Igino Bonfioli. Os outros títulos incluem Nota 10 Belas Artes (que traz 10 das melhores animações produzidas na EBA), Flor do Caos (animação da série Trilogia do Caos) e Cineclubismo Mineiro (produções do cinema mineiro).

A transição dos filmes para DVD ocorreu de modos variados. Aqueles que estavam em película eram projetados em tela de cinema e dali a imagem era gravada por uma câmera de vídeo digital de alta definição e o som era capturado diretamente pela câmera através de uma ligação na mesa de exibição. Depois, o conteúdo das fitas era copiado para o computador, onde era trabalhado e depois finalizado em DVD. No caso de material gravado em fitas, havia a possibilidade de se copiar diretamente do reprodutor para o disco rígido do computador.O trabalho várias vezes envolvia também um processo de restauração e adaptação, além da própria cópia.

Vários filmes mais antigos tiveram que ter o tamanho de sua tela adaptado para poderem ser exibidos em televisão sem cortes na imagem. Já outros, cuja película apresentava envelhecimento, foram trazidos à tonalidade original com filtros de computador. Mas talvez o maior ganho tenha acontecido com o próprio Canção da Primavera. Nas cópias em poder da EBA o filme era todo em preto e branco. Porém, nas anotações do filme original havia a indicação de que várias cenas possuíam “viragens” ou mudanças de cor. “Havia cenas amarelas, vermelhas. Usando essas anotações, nós conseguimos restaurar no computador o que parecia impossível antes: o filme tal qual ele tinha sido pensado originalmente”, conta Luiz Nazario.

Além dos DVDs, foram confeccionados quatro catálogos com todas as informações sobre os filmes e documentos da cinemateca e da biblioteca da EBA. Entre esse material se encontra um catálogo de roteiros originais, que inclui roteiros de filmes como Macunaíma.Com a tecnologia e a técnica já disponíveis, o projeto Filmoteca Mineira aguarda agora por mais recursos que possibilitem sua continuidade. Todo o material já produzido estará disponível na Biblioteca da EBA e no CRAV para acesso público, dando por iniciada a Filmoteca.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Artigo - A tv digital do Brasil.

Afinal, o que é tv e o que é digital?

Por Ana Beatriz Goulart Pereira*

O que é Tv Digital e quando surgiu esse termo, onde?
Falar com precisão sobre a Tv Digital, mesmo depois de oito anos do termo ter chegado ao Brasil, parece ainda complicado para os brasileiros, mesmo para os que vivenciam o ambiente acadêmico com foco na área tecnológica ou comunicação. A bibliografia é escassa e as fontes ainda, em sua maioria, são veículos da mídia de massa ou especializados, impressos ou digitais, onde normalmente vêm com explicações técnicas, discussões científicas sobre os sistemas de transmissão mais eficientes a serem adotados na primeira fase em que se falou sobre a Tv Digital no país, enfim. Esquecem-se de serem didáticos e, por muitas vezes, de definir minimamente o que é a tal “Tv Digital”?

Em uma entrevista com o coordenador do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP, Marcelo Knörich Zuffo, publicada pelo Jornal da USP, através da divisão de Mídias impressas da Coordenadoria Social da USP, na ocasião da cerimônia, realizada no dia 29 de junho no Palácio do Planalto, em Brasília, para anúncio oficial da escolha do modelo japonês de alta definição para a TV digital brasileira, é possível ter uma visão exata da primeira fase da Tv Digital no Brasil e os desafios que despontam na atualidade.

Zuffo diz que o conceito de Tv Digital nasceu no Japão, quando começaram a trabalhar o conceito de Alta Definição. Os altos custos da tecnologia, segundo o pesquisador da USP, congelaram os avanços por quase 20 anos, quando ocorreram avanços importantes na decodificação multimídia, uso da internet, surgimento dos arquivos MPEG, novos tipos de monitores, como o plasma. O próprio conceito de TV Digital, nesse período, foi sendo repensado, já não se tratava mais, simplesmente, de um novo tipo de TV via monitor. Mas uma nova forma de fazer televisão também, totalmente integrada com plataformas e estruturação interativa da grande rede mundial de computadores.

Com os avanços e o grande mercado que despontava no cenário, a concorrência se acirrou, ocorrendo rupturas entre japoneses, europeus e norteamericanos, em busca da patente do novo negócio. “Desde 1995, quando os EUA patentearam a Tv Digital, japoneses e europeus saíram em busca de seus próprios caminhos”, afirma Marcelo Zuffo.

Quando a discussão começou a fazer parte da rotina do Brasil?
Desde 1998, que a USP vem trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias para transcodificação de Tv Analógica para TV Digital, afim de apoiar a transição dos sistemas. Além disso, vários testes foram feitos para analisar os impactos e desafios da migração, em casos isolados de um ou outro programa. No final do governo de Fernando Henrique Cardoso, em seu segundo mandato, começaram os testes e análises para reconhecimento das características de cada um dos três sistemas de transmissão do sinal de Tv Digital operacionais no mundo: o ATSC, usado nos Estados Unidos, o DVB, usado em 33 países da Europa e o ISDB T, utilizado pelos japoneses. Os testes foram feitos pelo Grupo Abert/SET, acompanhado de perto por representantes das instituições acadêmicas. O coordenador do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP, Marcelo Knörich Zuffo, é categórico em afirmar que as pressões dos grandes grupos eletroeletrônicos para excluir as universidades do processo são vigorosas. Para ele, em entrevista recente ao Jornal da USP, “o tamanho do mercado justifica a atenção na disputa. Em cinco anos, serão cem milhões de terminais fixos de televisores digitais, cem milhões de monitores de LCD e cem milhões de celulares com TV digital”, diz o professor.

Desde junho deste ano 2006, o Brasil já tem, definido por decreto seu novo sistema: o SBTD T, adotado segundo padrão japonês. “De acordo com o decreto que estabelece a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre, as emissoras de TV abertas receberão automaticamente um canal digital e terão prazo de 18 meses para iniciar as transmissões – primeiramente, nas capitais e no Distrito Federal. Em sete anos, as emissoras terão que garantir o serviço em todo o território brasileiro e, em dez anos, o sinal analógico deixará de ser transmitido. Quem quiser receber o sinal digital assim que ele começar a ser emitido não precisará de um novo aparelho de televisão, mas terá que instalar um adaptador ou caixa de conversão” (Jornal da USP, junho/2006).

É oportuno migrar?
A implantação da TV Digital no Brasil vem de encontro aos inúmeros avanços ocorridos no cenário da internet, no sentido de distribuição de conteúdo audiovisual sem nenhum tipo de fiscalização. Se o país não se estrutura para adequar essa nova realidade, setores como os grandes grupos de comunicações hoje no país, indústria de eletroeletrônicos e as próprias universidades, formadoras de mão de obra especializada, tanto na área de engenharia quanto na área de produção audiovisual, não conseguem se antecipar e se preparar ao que há de vir.
O que acontece é que uma coisa puxa a outra. Decidido o sistema, abre-se precedentes para reflexão mais embasada sobre os desafios que se impõem. E são muitos, veja só: As tecnologias novas deverão fazer parte dos currículos de faculdades de comunicação, engenharia e outros envolvidos com a produção audiovisual. A academia e poder público deverão começar a discutir as alterações urgentes a serem feitas no sentido de fiscalização e aspectos legais da nova tecnologia e todas as suas vertentes na internet, por exemplo. Marcelo Zuffo chama atenção para o momento criativo que vivemos, em sua entrevista o jornal da USP. “O esforço agora não é só da ciência. Para cada cientista, vamos precisar de dez a cem engenheiros envolvidos em todo o processo de implantação – ou seja, estamos falando de 20 mil a 30 mil engenheiros. Podemos engatar um imenso círculo virtuoso, cujo único limitante é a demanda: a população que vai comprar a TV no final. Se não trabalharmos na condição do baixo custo, compatível com a renda dos brasileiros, não vai dar para escalar o processo, ou seja, começar do zero e chegar a cem milhões. Nosso foco não é só técnico, mas também econômico. O Brasil despontou como o primeiro país emergente a ter tomado uma decisão de inovação. É um processo de inovação sem precedentes”.

Portanto, se não se implanta a Tv, se impede o crescimento, o desenvolvimento e o alinhamento do país com o que já está acontecendo nas “entrelinhas” da internet e desbancando grupos de comunicação estruturados em todo o país.

Para constatar isso, basta dar uma “navegada” pela internet e perceber o que está acontecendo. O Marcelo Tass, jornalista conhecido, já tem seu próprio blog pessoal, onde mantém um programa informativo e crítico, publicado periodicamente, em arquivo MPEG. É o que chamamos de podcast. Se entramos em portais como o Porta Curtas, veremos lá, muito material em vídeo já disponível, onde nós, telespectadores, podemos selecionar o que queremos ver.

Será que já estamos treinando para um novo conceito que ainda há de vir para a Tv Digital, via PC?

Só para terminar. As redes de televisão estão antenadíssimas para este fenômeno, ainda que tenham começado a se antenar um pouco tardiamente. Todas as grandes emissoras estão com seus portais podcast na internet. Muitas exibem seus conteúdos gratuitamente. Alguns conteúdos, no entanto, só são disponibilizados para seus assinantes interneteiros, ainda que divulgados na Tv Aberta analógica. Ou seja, se você paga, você tem acesso aos conteúdos, nos mesmos moldes da TV a cabo.

Muito útil, mas se pensarmos nos 96% da população com aparelhos de Tv analógica ainda, temos um problemão: tvs de plasma, de muitas polegadas, já deixando o consumidor de nariz torcido, com medo de estar comprando tecnologia velha. Risco de encalhe na indústria eletroeletrônica. Previsão de preços para chegada da TV Digital ao mercado ainda salgando a imaginação do mercado. Aventureiros tomando a frente na internet e provocando uma mudança na maneira de fazer televisão, completamente alijada do cenário acadêmico, despontando para uma ação urgente dos cursos no sentido de acompanhar e atualizar suas grades, garantindo espaço nesse cenário aos seus futuros formandos.

Enfim, está na hora ou não está?
O que se faz na internet é tv digital?

Alguns dizem que sim. Outros não. É preciso deixar bem claro que a TV Digital é entendida no termo de tv não analógica, que exigirá um novo aparelho de televisão ou decodificador, que possui tecnologia de definição da imagem muito mais apurada, garantindo qualidade técnica aprimorada destes sinais.

Mas, na medida em que os avanços tecnológicos aumentam numa velocidade incrível, o próprio conceito vai se depurando.

Os conteúdos audiovisuais publicados na internet são chamados de podcast, como já falamos acima. Um portal de postagem de audiovisuais. Mas, vejam bem: não há nenhuma legislação que regulamente isso ainda.

Valerá para estes casos a lei das telecomunicações?

Marcelo Zuffo tem uma visão muito interessante sobre isso, que reproduzo
aqui:


“Com o decreto atual, a Lei Geral de Telecomunicações de 1962 morreu. O
radiodifusor não quer a multiprogramação, não quer a segmentação que a TV
digital permite, daí a importância da visão pública nessas definições.

Por que a TV Câmara, a TV Senado, Futura ou a TV
Justiça não
são abertas?


Para ter acesso a essas
informações públicas, é preciso pagar. A lei não dá
conta do serviço de
dados também. Se você não conseguir transmitir dados, não
terá
interatividade. Na telefonia, eu transmito dados a você. Na radiodifusão,
eu
coloco um dado e todos têm condição de receber. É claro, os lobbies da
radiodifusão não querem isso. Os radiodifusores e a indústria estão com
muita
pressa, porque querem ganhar dinheiro. Cabe a contraposição do
argumento
fundamentado contra os argumentos econômicos “de rapina”.

O aspecto regulatório do direito do consumidor em TV digital é uma
coisa
complexa. Hoje, por exemplo, quem diz que vende televisores de alta
definição
está vendendo gato por lebre. Para o lado que se olhar, a lei está
obsoleta. Nós
temos a chance histórica de consertar esses problemas. Pleitos
históricos com
critérios públicos para a concessão de canais, editais e
legislação de direito
do consumidor terão que surgir no debate que se dará
no Executivo e no
Legislativo” (Jornal da USP, junho-2006).


Se não ouvirmos esse chamado e começarmos a provocar essa discussão, grupos, debates, integração da comunicação com direito, engenharia, enfim, promover reflexão concreta aqui no nosso cenário acadêmico, as coisas vão acontecer e ficaremos alijados do processo. E depois, não adianta reclamar!


O que muda para o telespectador?
Vai depender do que dermos conta de exigir em lei.O povo só vai aderir se chegar até ele antes, se souber do que se trata, se compreender do que se trata. Ou vai, mais uma vez, só engolir, engolir.

Hoje no Brasil, o serviço de radiodifusão é uma concessão, mas já se cristalizou de tal forma, que não se cogita discutir se quer se realmente esses “permissionários” estão cumprindo os seus deveres mínimos, previsto na legislação de mais três décadas atrás.

As emissoras publicam o que querem, em nome do IBOPE. Temos uma fiscalização frouxa. Um telespectador completamente apático, indefeso em relação aos conteúdos que recebe. Ele só pode, dizem muitos, apregoando o direito de escolha, apertar o botão de liga/desliga ou mudar o canal.

Muito bem, ele pode. Mas não tem muitas escolhas, na verdade.

Nem dinheiro para ver na Tv a cabo. Também não precisa. A diversidade ainda não é o que gostaríamos, reclamam muitos, pois, afinal, muito conteúdo se repete na tv aberta e tv paga, num processo de engodo, sobre o qual ninguém reclama, fiscaliza, enfim. A Lei é velha! Mudou a tecnologia e não mudou a lei. Agora, a tv digital, se chegar ao país, já nos moldes da interatividade digital propiciada pela navegação na internet... “Aí, sim...”, se adiantarão alguns, com razão, em partes.

Hoje na internet, posso entrar no portal da Globo e, depois de um dia exaustivo, montar minha própria programação, nas próximas 4 horas. Claro, se for assinante da Globo.com, tenho acesso a boa parte dos conteúdos. Se não... Fico sujeita só ao que eles querem publicar como sendo do interesse público. Ninguém regula isso, o que deve ou não ser publicado abertamente, de graça.

Bom, já temos a possibilidade ampliada de escolha.

Mas se não tivermos conteúdos novos, de nada adianta. Parece aquele poema sobre a caridade. Tudo vai ser feito, mas se não nos anteciparmos em mudar e definir melhor as grades de programação das tvs, sejam elas abertas, pagas, digitais, podcasts: é o mesmo que nada!

A esperança, realmente, está na seriedade com que os governantes abrirem esses debates com a sociedade. A seriedade como os jornalistas enfrentarão os lobistas. A seriedade como os criativos da comunicação trabalharão novos formatos. A seriedade como os legisladores e executores da lei se posicionarão neste contexto, desestruturalizante dos velhos grupos, propício para novos pensamentos, posicionamentos para o benefício do interesse público e da nação verdadeiramente.

Então, vamos concluir e responder a muitas das questões levantadas em ambiente acadêmicos, ao longo dos últimos cinco anos, mais recentemente, com estudantes do V período de Jornalismo, do Centro Universitário Newton Paiva, na discplina Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa em Televisão, onde realizávamos um seminário sobre o livro Gêneros e Formatos de Televisão, do Luiz Aronchi.

O telespectador vai participar mais? Vai, se a rede abrir para isso, se for obrigada por lei a criar estes espaços? Vai ter acesso aos conteúdos? Vai, se a lei prever um percentual focado para conteúdos educativos, conteúdos técnicos, conteúdos de formação cidadã e conteúdos de serviço público, e, claro, mecanismos para fiscalizar depois, inclusive, se o conteúdo está sendo disponiblizado gratuitamente no computador.Vai poder montar sua própria programação? Vai, se a engenharia de software tiver acompanhado o desenvolvimento tecnológico e não ceder aos interesses dos grandes grupos. Vai chegar a todos? Vai, se o governo priorizar como ferramenta educativa o investimento na TV Digital, transformando a mesma em uma oportunidade de dar saltos integrados em todos os setores, principalmente se a TV Pública estiver envolvida também, e prioritariamente, nesse processo. E, claro, se não sucumbir aos interesses excusos ao fazer política. Os pais vão poder controlar os conteúdos na Tv interativa? Vão, se o setor de informática acompanhar o desenvolvimento tecnológico e investir em softwares de segurança adequados para tal plataforma, se os servidores se prepararem nas bandas largas para sustentar a “ carga pesada” que a transmissão de dados requer, quando falamos de audiovisual.
Enfim, já deu para perceber que não dá pra ficar parado: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!”. Nós precisamos nos envolver mais com esse assunto, com certeza, como cidadãos. Como jornalistas, o desafio está posto! É pauta pra não fazer feio diante de nenhuma campanha apócrifa necessitada de criar dossiês às vésperas das eleições!!

Em que países já há Tv Digital?
Casos de tv digital no Brasil. ( checar....A NET já disponibilizou para São Paulo, Rio e Porto Alegre transmissões em formato digital, e em breve fará o mesmo com Belo Horizonte; os assinantes de TVs pagas serão beneficiados nesse processo? )

*Conteúdo produzido para a disciplina Técnicas em Reportagem, Entrevista e Pesquisa em Televisão, do curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva Virtual, em outubro de 2006 Belo Horizonte, por Ana Beatriz Goulart Pereira. A autora é professora universitária, jornalista e radialista com formação na UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora, especialista em marketing pelo Ibmec Business School, membro do corpo docente dos Cursos de graduação em Jornalismo, Relações Públicas e Turismo do Centro Universitário Newton Paiva, orientadora de projetos TCC e tutora na disciplina Comunicação Empresarial dos cursos
de graduação em Administração oferecidos pela Universidade Virtual Brasileira – UVB,em parceria com a Newton Paiva Virtual.

TURMA DE TURISMO: COMO ACONTECE A COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS DE TURISMO?

Olá, caros alunos de TURISMO do Centro Universitário Newton Paiva, disciplina de Jornalismo Empresarial, manhã e noite. Sejam bem vindos ao nosso blogger para projetos especiais.Neste espaço, vocês deverão publicar um comentário com a análise da comunicação realizada na empresa onde você trabalha ou já trabalhou, ou ainda uma empresa do ramo turístico (hotel, agência, operadora, espaços de lazer, teatro, arte, entretenimento, atrativos turísticos, órgãos de informação, outros) que você tenha acesso fácil para pesquisar e reunir material para nossa mostra na aula do dia 22/08.

Em seus comentários, sempre comece indicando turno do curso e nome do aluno responsável pelo comentário( NOITE - TURISMO fulano de tal) . Seu texto deve falar qual a empresa escolhida, em que setor atua, o que produz ou que serviço presta, em que região, para que tipo de clientes, porte da empresa, idéia de número de funcionários. Em seguida, fale sobre como a empresa faz a comunicação com seus diversos públicos: funcionários, clientes, parceiros, governos, imprensa. Conte se a empresa faz uso de tecnologias de comunicação, quais? Dga se a empresa investe em jornais, revistas, sites, intranet, extranet, catálogos, anúncios, se tem papelaria interna com logomarca timbrada, enfim, se participam de eventos do setor, se promovem projetos sociais ou ambientais, se apóiam e oferecem serviços públicos.

E tente expressar sua opinião no final dizendo aos colegas o que acredita que é falho e necessita de melhorias no processo comunicativo da empresa.

Com esta primeira atividade (valor 5 pontos) estaremos treinando o português, além de partilhar com todos os colegas análises importantes sobre peculiaridades de várias empresas que atuam no mercado, ampliando a visão do profissional de Relações Públicas e o deixando antenado para as oportunidades deste mesmo mercado.Não esqueça de trazer peças produzidas pela empresa para a nossa aula 2, onde faremos uma exposição das diversas peças usadas no mundo dos negócios para tornar a comunicaçao cada dia mais eficaz ! (servem jornais da empresa, anúncios, folderes, revistas, imagens do site, papel timbrado, cartão de visitas, envelopes, portifólios, press kit, brindes, cartazes de eventos, fotos de eventos, clippings, midiatraining, enfim, traga o máximo de material possível).Caprichem!

Com carinho,
Ana Beatriz Goulart Pereira
bia@goulartgrossi.com.br